Penico Insuflável

Duas bombas israelitas mataram ontem 54 civis, 37 dos quais crianças, em Caná, no Sul do Líbano. Em reacção a esta carnificina o primeiro-ministro hebraico veio considerar este “incidente pouco habitual”. De facto o chefe de estado estupi… perdão, israelita, tem razão, normalmente até costumam matar mais umas quantas crianças, essas que são as verdadeiras culpadas de todos os rockets lançados pelo Hezbollah, assim como pelo rapto dos soldados israelitas, provavelmente iludidos por estas a troco de chupa-chupas. Parece-me, de outro modo, que Israel talvez devesse alargar a sua lista de alvos, talvez incluindo mulheres grávidas, pessoas idosas e, quiçá, um ou dois cães ou ovelhas, isto porque, bem sabemos os terríveis perigos que tais seres podem trazer à poderosa e racional civilização ocidental, protagonizada neste caso por Israel. É reconfortante saber que países destes possuem a bomba atómica.

No parlamento madeirense foi imposta uma regra de conduta que impede os jornalistas de se apresentarem vestidos com ténis, calças de ganga ou T-shirts, tudo em nome da defesa da “dignidade” do órgão de governo. Esta medida teve todo o apoio do líder do PSD/Madeira, Alberto João Jardim. É interessante como se concorda com certos determinismos hoje em dia, quando, anos antes, se andava noutros preparos, quiçá em defesa dessa mesma “dignidade”. Quem sabe, no entanto, se será possível apresentar-se de cuecas no parlamento, mas sem T-shirts, calças de ganga ou ténis.

Irão garante que continuará a enriquecer urânio.
Já os EUA garantem que continuarão a enriquecer multimilionários donos de multinacionais monopolistas sedeadas nos EUA.

Descobri mais uma pessoa que andou na mesma escola que Lili Caneças, chama-se Luís Filipe Vieira e, além do seu negócio de pneus, faz uns biscaites ali para os lados das laranjeiras. Este génio da retórica decidiu falar, e o resultado foi este: “[a respeito de alguns jogadores] Se tiverem de sair, saem, se tiverem de ficar, ficam”. Tive também a ver um documentário na RTP 1 sobre o massacre de Columbine.

Min stra da Educação vai ao Parl mento na quinta-feira ex licar exames no secundá io.
Diz-se q e depois vão f zer um teste su presa. Sem err s.

E não há incêndios de grandes proporções. Já nem com isso podemos contar...

Jardel voltou a Portugal para jogar no Beira-Mar, é o regresso do goleador que tanta tinta fez escorrer pelas veias jornalísticas portuguesas. Mas a notícia não é esta. Jardel não voltou a Portugal. É verdade, Jardel, contratado pelo Beira-mar, devia ter chegado ontem de avião vindo do Brasil mas, curiosamente, não chegou. E não há previsões para a sua chegada. Chamem-lhe deja vú, mas acho que sei o que vai acontecer a seguir…

Ando a reparar que vem cá parar muita gente, derivado a escreverem Ana Malhoa (ou afins) em portais de pesquisa. Peço desculpa por não encontrarem o que procuram, mas talvez o seguinte excerto possa aliviar o vosso sofrimento por mais uma pesquisa falhada (apesar de não conseguir compreender como a palavra penico pode levar alguém a entrar num site):

"Ceifeira, ceifeira linda ceifeira
eu hei-de, eu hei-de casar contigo
lá nos campos, lá nos campos secos campos
lá nos campos secos campos
à calma ceifando o trigo

À calma e à calma ceifando o trigo
pela flor, pela força do calor
ceifeira, ceifeira linda ceifeira
ceifeira linda ceifeira
hás-de ser o meu amor."

por Grupo Coral e Instrumental "Costa Azul"

Tens o país a arder? Precisas urgentemente de uma solução para os fogos que assolam a tua região todos os anos? Chamas-te António Costa? Contrata bombeiros sul-americanos! Barato, bom e as pessoas não se importam que eles faleçam! Para quê soluções simples como limpar as matas ou promover um plano nacional de incêndios a sério? Os bombeiros sul-americanos trabalharão tanto como os nacionais, com os mesmos meios, mas darão a sua vida para que mais cidadãos nacionais não morram nessa tragédia que é a falta de empenho ministerial! Fala connosco!

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Estavam 10 mil pessoas no Jamor a felicitar a selecção. Eis que um jornalista da SIC nos presenteia com esta pertinente pergunta: “Tanta gente a apoiar a selecção com um 4º lugar, quantas pessoas estariam se Portugal tivesse ganho a taça?”. Eu, pessoalmente, acho que eram capazes de estar mais 3, ou 4 até, se quiser ser maluco.
Vá lá, para ser honesto deveriam estar cerca de 3,7. Há um feto no norte do país que não gostou da exibição do Boa Morte contra o México.